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6 meses, 8 países

by - setembro 22, 2018


De novo, olá!
Como mencionei no meu post anterior, o ano passado estudei em Viena e pude visitar lugares que se calhar de outra forma, não conseguiria ter feito (ou em tanta quantidade em tão pouco tempo). A sorte de ter escolhido esta cidade, entre muitas outras coisas, foi a sua localização. Eu estava basicamente no centro da Europa e as viagens eram relativamente baratas. 

Deixei o primeiro mês para explorar Viena, no entanto chegou março e viajei até à cidade de Salzburgo, na outra ponta do país. 

Cheguei a esta cidade sem conhecer muito da sua história, apenas sabia que era o palco cénico do filme icónico Música no Coração, que é um dos meus clássicos preferidos. Mal visitei o centro, fiquei encantada. Passei pela casa onde nasceu Mozart e pude conhecer o ambiente pela manhã, quando acho que é mais bonito porque paira um silêncio completo e a única coisa que se ouve são os sinos que soam da igreja no topo do monte.


A seguinte viagem foi à capital da Eslováquia, Bratislava. Fica a 1 hora de carro de Viena, 1 hora é o que basta para ultrapassar fronteiras. Em Portugal, com 1 hora chegava talvez à próxima cidade, mas aqui pude visitar um outro novo país.

Achei a cidade pequena, mas rapidamente me percebi que estava cheia de história (e recomendo uma visita-guiada a todos os que a visitem, porque há mais do que parece). Nesta cidade, destaca-se a Igreja de Santa Isabel, coberta de um bonito azul, em que o interior é igualmente bonito, como podem ver na segunda imagem abaixo. 

Fun fact: Descobri que a embaixada portuguesa se localiza, nem mais nem menos, que em cima de um clube noturno. Apropriado, não?

De seguida fui mais longe, a um dos sítios que mais me surpreendeu: Budapeste, Hungria

A primeira impressão que tive desta cidade não foi muito agradável. Quando apanhei o metro, tocava uma música algo pesada, que me fazia parecer que ainda estávamos em tempos de guerra e as próprias instalações eram um pouco antigas. No entanto, mal cheguei à parte mais central, deparei-me com uma cidade cheia de luz e vida. 

Visitei tanto a parte de Buda como Peste e adorei a cidade. Segura, com uma beleza única e muito calma. Recomendo!


Sempre tive vontade de experimentar viajar sozinha, e sem dúvida que não podia haver altura melhor que esta. Voltei a Viena de uma pausa na páscoa e escolhi um destino que há muito tinha curiosidade de visitar: Munique, na Alemanha

Não conhecia a cidade, mas já tinha ouvido falar bastante (nem que seja através do futebol). Marquei viagem, agendei a estadia e lá fui eu. Não tinha receio nenhum de ir sozinha e nunca me senti assustada ou intimidada. Mas em breve percebi que viajar sozinha não era por mim, porquê? Não tinha ninguém com quem falar. Eu que sou uma pessoa que gosta de falar e rir com os que estão ao meu lado, deparei-me sozinha.

Cheguei a fazer uma visita-guiada à cidade e até conheci um português, coincidência! Há mesmo portugueses em todo o lado.

Por fim, não podia deixar de visitar um dos estádios de futebol que mais gosto esteticamente, o estádio do Bayern München. Infelizmente, fui de dia e não pude presenciar a famosa troca de luzes, mas achei-o grandioso e, claramente, cheio de turistas. 


O próximo destino foi, talvez, o mais famoso de todos. Tive a sorte de visitar Veneza, em Itália. Já tinha recebido muitas opiniões distintas antes de visitar Veneza, tanto boas como más. Posso dizer que não me desiludiu, ao contrário do que muitos dizem. Como fui a meios de maio, apanhei chuva mas até o cheiro característico que fica no solo quando acaba de chover, deu a Veneza o seu encanto.

Era capaz de me perder naquelas ruas infinitas, em que cada esquina reservava um lugar mais bonito que o anterior. Uma dica que dou aos que querem poupar dinheiro, se andarem de táxi para passar de margem, o preço é somente 2€ e têm a mesma experiência que numa gôndola.

Pude ter a experiência gastronómica completa (basicamente: massa e pizza), porém, o que mais se destacou para mim foram os famosos cicchetti, que são o equivalente às nossas tapas.

Fun fact: sabiam que cada vez que atravessam uma ponte, em Veneza, acabam de chegar a outra ilha? Há cerca de 127 ilhas ao todo.

Veneza é brilhante, mas não podia ir a Roma e não ver o papa, portanto dei um pulo até uma das ilhas vizinhas. Burano, a famosa ilha colorida nos arredores de Veneza, a qual vou deixar que as imagens falem por mim.


Um dos países mais próximos da Áustria que eu tinha curiosidade em visitar foi a Polónia. Fiquei alojada na cidade de Cracóvia e achei que, apesar de ter a sua beleza, era um pouco diferente das outras. No entanto, um dos meus objetivos desta viagem era visitar o campo de concentração de Auschwitz.

Já esperava um ambiente pesado e entrei no lugar com um imenso respeito. Para terem uma noção, o meu guia-intérprete disse que aquele espaço recebe mais de 40 mil turistas por dia. 

Eu tenho interesse por saber mais destes pedaços de história, por isso não me afeta mas não aconselho a pessoas mais sensíveis. Houve, inclusive, uma sala em que as fotografias eram proibidas que tinham molhos gigantes de cabelo de mulher que lhes foi cortado à entrada no campo e eu própria fiquei um pouco indisposta com essa sala. 


Os últimos países que visitei foi na minha última semana no estrangeiro, antes de voltar a casa. Passei por dois países e três cidades. A primeira paragem foi a agradável surpresa de Liubliana, na Eslovénia. Apesar de ter passado pouco mais que umas horas, tive uma agradável receção por parte das pessoas. Senti-as bem-dispostas, enchiam cafés e esplanadas.

Por alguma razão, esta cidade está altamente ligada às figuras dos dragões, que se podem ver espalhados ao longo do espaço, algo que ver com uma lenda.


Após uma tarde com malas e mochilas atrás, parti para o próximo destino: Croácia. Já tinha ouvido falar bastante bem deste país, que tem realmente cantos encantadores. Inicialmente, fiquei na capital de Zagreb, onde fiz uma das mais simpáticas visitas-guiadas durante este tempo todo. 


Terminei estes longos meses com um destino magnifico que me soube a casa. A famosa Split, que mais me lembrava a minha vila de Cascais que outra coisa. Split foi uma surpresa! Mal lá cheguei, pensei que ia passar o meu tempo na praia (e bem), a apanhar banhos de sol. No entanto, mal fui explorando o centro descobri imensa história e monumentos incríveis, que nunca tinha presenciado!

Nesta parte da Croácia, são igualmente famosas as cascatas. Destacam-se as de Plitvice e Krka, as quais eu visitei, apesar de não serem tão conhecidas. Gostei imenso da experiência, pude até mergulhar e em conjunto com os trilhos pedestres, passa-se uma tarde agradável.


Foi o fim perfeito destas viagens todas. De entre todas estas viagens tive, claramente, uma preferida! Budapeste surpreendeu-me em todos os aspetos e mais alguns, talvez de entre as quais menos esperava. A mistura de cores, história e cultura fazem daquela cidade uma das mais simpáticas na Europa, a meu ver. 

E vocês? Já passaram por algum destes destinos, algum que vos tenha desperto mais a atenção ou algum preferido? 

Vemo-nos em breve!
Ness

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4 comentários

  1. Inês adorei! Tens um verdadeiro talento para fotografia <3

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  2. Sim, já visitei muitos. Tenho pena que não tenhas adorado Budapeste. Foi das cidades que mais gostei. Mas realmente aquele metro era medonho... xD
    Blog www.oblogdamani.com

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    1. Não, na verdade adorei Budapeste! Haha foi a minha preferida, aliás (só fiquei assustada ao início)! Obrigada pelo comentário <3

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